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Mirella Faur

Mirella Faur, a iniciadora e seu marido Claudio Capparelli, construíram em Brasília a Chácara Remanso, com espaços e templos integrados à natureza. Reunindo mulheres em círculos de estudo e rituais públicos por mais de 13 anos, Mirella passou a ensinar a reverência à Mãe Terra e a conexão com a essência feminina.

Autora de vários livros sobre estes temas, atualmente vive longe do planalto central, entre a serra e o mar, no interior de São Paulo, mas seu trabalho floresce a cada dia na capital do Brasil e fora dela. Os fios entrelaçados por Mirella Faur continuam a ser tecidos por suas discípulas e por muitas outras mulheres que honram a sacralidade feminina.

Biografia

Mirella Faur é iniciadora do movimento da espiritualidade feminina em Brasília, onde formou grupos e dirigiu círculos sagrados de mulheres, empenhadas no estudo, na vivência e na reverência aos princípios e valores da espiritualidade feminina. Inspirada na mitologia das tradições celtas, nórdicas, gregas, egípcias, eslavas, orientais, afro-brasileiras e nativas americanas, ela desenvolveu um trabalho pioneiro promovendo celebrações públicas de plenilúnios, Roda do Ano, ritos de passagem e grupos de estudos pautados em arquétipos de Deusas das diferentes tradições. É autora dos livros “O Anuário da Grande Mãe. Guia Prático de rituais para celebrar a Deusa.”, “O legado da Deusa. Ritos de passagem para mulheres”, “Mistérios nórdicos. Deuses. Runas. Magias. Rituais.”, “Ragnarök. O crepúsculo dos Deuses”, “Círculos sagrados para mulheres contemporâneas” e “As Faces Escuras da Grande Mãe”, bem como de diversos artigos em publicações nacionais e estrangeiras.

Sua formação profissional é em Farmácia Química, com especialização em Farmacologia e Farmacodinâmica, Fitoterapia, Toxicologia, Bioquímica e Microbiologia. Possuindo vasto conhecimento sobre os mais diversificados temas místicos, com reconhecida sabedoria pessoal e larga experiência em atividades esotéricas, Mirella Faur é respeitada líder espiritual no movimento conhecido como o “Ressurgimento do Sagrado Feminino” ou “O retorno à Deusa”. Por mais de duas décadas, formou e conduziu o Círculo de Mulheres na Chácara Remanso em Brasília, que se tornou um polo energético proporcionando a inúmeras mulheres descobrirem e fortalecerem a totalidade do seu ser feminino e sagrado.

Origem

O universo místico sempre fez parte da vida de Mirella. Nasceu sob o signo de Sagitário na Transilvânia, lendária e misteriosa região da Romênia, e sua infância foi permeada de contos de fada, mitologia e contos populares. Devido às proibições e perseguições do regime pós-guerra na Romênia, ela foi impedida de continuar ou expressar seus interesses místicos. Anos mais tarde, já no Brasil, para onde veio com a família em 1964, sua ânsia de conhecimento se ampliou e ela alcançou vasto conhecimento em inúmeros assuntos esotéricos: espiritismo, doutrinas e práticas orientais, numerologia, astrologia, parapsicologia, ufologia, umbanda e terapias ditas alternativas.

Umbanda Esotérica

Mirella Faur frequentou diversos grupos esotéricos até 1969, quando, juntamente com seu companheiro de vida Claudio Capparelli (atualmente terapeuta em Vivências Passadas, Regressão de Memória, Terapia na “Linha do Tempo” e rituais xamânicos), conheceu a obra literária e o trabalho de W. W. Matta e Silva (1917-1988), codificador da Umbanda Esotérica e autor de nove livros, exímia referência no meio umbandista. Ela participou, então, dos trabalhos da “Tenda de Umbanda Oriental”, em Itacuruçá, Rio de Janeiro, uma Escola Iniciática, cuja missão era a criação, codificação e divulgação dos ensinamentos da Aumbhandam, liderada por Matta e Silva, e seguiu esse caminho durante 20 anos com interrupções devidas às mudanças de moradia. Apesar de disciplinada, Mirella questionava e discordava dos “preceitos do Pai Matta”, referentes às habituais restrições impostas na participação das mulheres em rituais quando nos seus períodos menstruais, bem como a proibição para elas iniciarem “varões”. Mesmo assim, ela agradece e honra até hoje a grande contribuição da Umbanda no seu despertar, conhecimento e fortalecimento espirituais. Em 1990, participou do lançamento do livro “Pemba, a Grafia Sagrada dos Orixás” de autoria do Mestre Itaoman, tendo feito as ilustrações, a capa e a revisão. Com essa última contribuição, sentiu que tinha encerrado a sua missão na Umbanda e não mais participou das atividades a ela ligadas.

A partir de 1977, morando em Petrópolis, Rio de Janeiro, Mirella se aprofundou no estudo e na prática da Astrologia e de diversos sistemas oraculares e à pintura de quadros com temas astrológicos e esotéricos. Igualmente participou, naquela cidade, de grupos de cura espiritual, contatos com inteligências extraterrestres, cursos de parapsicologia, magnetismo, tele psiquismo e magia mental.

Chácara Remanso

Em 1984, mudou-se junto com a sua família para Brasília e a partir desta data iniciou sua nova história de vida na Chácara Remanso, onde foram construídos espaços dedicados a práticas de rituais e diferentes terapias, condições materiais que lhe permitiram atingir o máximo das suas potencialidades humanas e espirituais. Mirella continuou seus estudos, dessa vez direcionados para Runas, Tarot, oráculos, mitologia celta e nórdica, atividades que já ocupavam o seu tempo, mas não lhe permitiam alcançar a completude necessária, que tanto buscava. Faltava-lhe algo mais que lhe oferecesse uma conexão mais profunda, uma relação mais completa com a Fonte de Criação e os arquétipos divinos femininos.

O Sagrado Feminino

Para preencher o seu vazio espiritual Mirella passou a buscar filosofias que não se pautassem em conceitos e valores patriarcais. A leitura, sempre presente em sua vida, mostrou-lhe o caminho por meio de diversas tradições e culturas, mencionando e descrevendo arquétipos sagrados femininos. Em 1989, ao ler “Spiral Dance”, de Starhawk, confirmou ser realidade o que buscava, assim como “When God was a Woman”, de Merlin Stone, “The Great Cosmic Mother”, de Monica Sjöo, “The Great Mother”, de Neuman, e “O Cálice e a Espada”, de Riane Eisler. Suas leituras, então, se concentraram em livros, estudos, pesquisas, lendas, vivências e mitos focados no movimento mundial conhecido como o “Ressurgimento do Sagrado Feminino”, o assim denominado “Retorno da Deusa”.

A Voz da Deusa

Em 1991, durante uma peregrinação em Glastonbury, Inglaterra, Mirella teve uma regressão espontânea. Ouviu a voz da Deusa ressoando em sua mente e em seu coração e não teve dúvida: passou a dedicar seu trabalho, sua energia e sua vida para a Deusa. Assumiu de corpo e alma a tarefa que Ela lhe havia designado: ajudar as mulheres a despertarem do pesadelo patriarcal e reconquistarem sua sacralidade milenar.

Despediu-se do grupo de Umbanda Esotérica a qual pertencia e depois de intensa preparação interior, em 1993 iniciou seu trabalho público com mulheres, com as celebrações de plenilúnios, Roda do Ano, ritos de passagem, além dos grupos de estudos. Escreveu os textos para duas Agendas para mulheres, dois Almanaques (mágico e xamânico), vários artigos e textos e finalmente publicou seus primeiros dois livros : “O Anuário da Grande Mãe” e “O legado da Deusa”.

Ela encerrou as suas atividades na Chácara Remanso em 2006, quando se mudou e fixou residência em Águas da Prata, São Paulo. Antes da sua mudança teve uma visão, que deu origem à Teia de Thea, o círculo sagrado de mulheres de Brasília que iria dar seguimento e realizar em outro local os projetos e objetivos das atividades por ela iniciadas. No novo habitat continuou seus estudos, escrevendo e trabalhando para honrar a missão que a Deusa lhe havia designado, estando sempre disponível para responder, orientar ou encaminhar soluções para as questões e dificuldades dos grupos de estudo da Teia de Thea.

A partir de 2007 e até 2016 escreveu e publicou mais quatro títulos: “Mistérios nórdicos. Mitos. Runas. Magias. Rituais”, “Ragnarök. O crepúsculo dos Deuses”, “Círculos sagrados para mulheres contemporâneas” e “As Faces Escuras da Grande Mãe”.

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