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Blog

Mirella

03/17/2024
Ostara e o início do ano zodiacal
O nome em inglês e alemão para a Páscoa – Easter e Östern – foi “emprestado” da celebração pagã das deusas Eostre (celta) e Ostara (saxão ), regentes da Primavera e da fertilidade, celebradas na Lua Cheia mais próxima do equinócio de primavera. Ostara era a deusa da aurora e da vitalidade, regente da fertilidade (vegetal, animal e humana), equivalente a Eostre, a deusa anglo-saxã da Primavera. Ambas eram representadas como jovens coroadas com flores, segurando uma cesta com ovos e cercadas por lebres, celebradas com canções, danças e procissões de mulheres enfeitadas com guirlandas.
01/19/2024
Mulher Búfala Branca
A mensagem que a Mulher Búfala Branca trouxe para o mundo contemporâneo é lembrar que todos nós humanos, independentemente de cor, origem, gênero ou situação social, fazemos parte da complexa teia da vida e somente vivendo com respeito, harmonia e paz, poderemos atravessar os períodos cruciais que nos aguardam. A lição da Mulher Búfala Branca foi: “viver em paz com todas as nossas relações” e “tudo o que fizermos à grande teia da criação faremos a nós mesmos, pois somos um só ser vivo”.
08/06/2023
As dádivas da Deusa Hécate
Hécate Trivia ou Triformis era uma das mais antigas deusas da Grécia pré-helênica, associada com a noite, lua negra, magia, profecias, cura e os mistérios da morte, renovação e nascimento. ‘’Senhora das encruzilhadas” - dos caminhos e da vida - e do mundo subterrâneo, Hécate é um arquétipo primordial do inconsciente pessoal e coletivo, que nos permite o acesso às camadas profundas da memória ancestral. É representada no plano humano pela xamã que se movimenta entre os mundos, pela vidente que olha para passado, presente e futuro e pela curadora que transpõe as pontes entre os reinos visíveis e invisíveis.
04/14/2023
Sabbat Beltane
Na Roda do Ano, Beltane, e seu oposto Samhain, eram os maiores festivais da tradição celta, marcando o início do verão e do inverno, as duas metades do seu ano calendarístico. Beltane representava o casamento sagrado do Deus e da Deusa, a união do céu com a Terra, que espelhava a exuberância e a vitalidade da natureza e visava o aumento da produtividade da terra e da fertilidade em todos os reinos. Seu nome foi inspirado nas fogueiras que eram acesas nesta data em todas as colinas da Irlanda e Grã-Bretanha - chamadas balefires - e possivelmente era dedicado a um ancestral deus irlandês do fogo, Belenus ou Beltene.
Deusa Tara
03/30/2023
Tara, Grande Mãe Compassiva e Protetora
As origens de Tara, assim como os de outros bodhissattvas, são obscuras e às vezes contraditórias. Historicamente não existem registros sobre ela antes do quinto século d.C. e supõe-se que suas raízes estendem-se para as culturas ancestrais matriarcais da Índia que precederam o budismo. Algumas fontes acreditam que ela evoluiu do arquétipo de Durga, conhecida como “Aquela que salvava as pessoas” ou de Parvati, a Deusa Mãe. Tara é uma das divindades budistas mais populares no Tibet assemelhando-se a Kwan Yin, outra bodhisattva ligada à compaixão.
Altar com representação de Ostara no centro, ovinhos, coelhos, passaros.
03/19/2023
Os simbolismos ocultos do ovo
No folclore de vários povos europeus existem crenças ligadas ao ovo, considerados símbolos de fertilidade, humana ou animal. Até o século 17 na França, a noiva devia quebrar um ovo na soleira da sua casa para assegurar sua fecundidade. Os antigos eslavos e alemães untavam seus arados antes da Páscoa com uma mistura de ovos, farinha, vinho e pão, para atrair assim abundância para as colheitas. Na Inglaterra antiga, crianças percorriam as casas no Domingo de Ramos pedindo ovos; recusar este pedido era um mau presságio para os moradores.
03/02/2023
Hera e Juno, as padroeiras dos relacionamentos
Hera, a Rainha Celeste, uma das mais antigas e poderosas deusas do mundo mediterrâneo, nos primórdios reinava sozinha e sem consorte, verdadeira herdeira da tradição da Grande Mãe. No entanto, poetas e historiadores no período helenístico e clássico Lhe atribuíram um papel de menor importância, descrevendo-A como a esposa ciumenta e vingativa de Zeus, uma deusa insegura, cruel e injusta, padroeira do casamento e da fidelidade, que ela respeitava e cumpria apesar do alto preço a pagar.
Estátua de Iemanja
02/02/2023
A Grande Mãe brasileira
O Brasil é o país que concentra o maior número de pessoas a cultuarem uma das manifestações da Grande Mãe como Iemanjá, a deusa ancestral das águas, Senhora do Mar. Só perde para a Índia, onde inúmeras deusas são cultuadas até hoje. Anualmente, às vésperas do Ano Novo e no dia 2 de fevereiro, milhões de pessoas levam suas oferendas e orações para as praias brasileiras, ou saem em procissões marítimas ou fluviais, similares às antigas cerimônias egípcias e romanas – Navigium Isidi – dedicadas a Ísis, Deusa Mãe protetora dos viajantes e das embarcações.
01/27/2023
Cerridwen – A Guardiã do Caldeirão da Transmutação
Cerridwen representa a “Face Anciã” da Deusa Tríplice celta; seu nome tem como origem os termos galeses ceryd “admoestar com amor” e gwen “branco e abençoado”. Apesar da sua representação habitual como uma mulher velha, chamada de “A anciã da criação” ou simplesmente “A anciã”, ela era uma deusa que mudava sua forma, passando de jovem à mulher madura ou velha, incluindo também sua metamorfose em animais. Como deusa da fertilidade e abundância, ela era chamada de “Deusa soberana dos cereais”, a porca sendo seu animal totêmico e representando a fecundidade do mundo subterrâneo, bem como o poder materno (criador e destruidor, que dá e tira a vida).

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